Depois de curtir as aventuras no
Brasil Raft Park, fomos direto ao Museu Medieval no Castelo Saint George em
gramado.
A área do museu em si é bem pequena, só um
salão com muitas armas históricas, de lugares diferentes, e centenas de
brasões. Mas o maior barato mesmo foi o atendimento do dono, o Gilberto
Guzenski. O cara é um aficionado por heráldica, e assim que você chega, ele já
pergunta seu sobre nome e depois de uma rápida pesquisa num arquivo enorme que
só o cara possui, ele fala coisas sobre suas origens, mostra o brasão (se
houver) dos seus ancestrais e analisa os símbolos do brasão. Depois ele dá uma
volta pela exposição das armas falando um pouco sobre cada uma.
O que é realmente impressionante é a história do lugar. Segundo Guzenski, o castelo foi construído por ele mesmo, bem como a manutenção inteira é feita com suas próprias mãos. É muito amor pelo tema! O Cara merece os méritos, e ele tem um site legal pra quem quiser conhecer, saber os horários, ou doar uma grana pra dar uma força. http://www.museumedieval.com.br/
AH! Ele também faz o brasão da sua família em diversos materiais, caso você queira. Vale a pena conferir. Entrada R$ 20,00. Estudante paga meia.
O que é realmente impressionante é a história do lugar. Segundo Guzenski, o castelo foi construído por ele mesmo, bem como a manutenção inteira é feita com suas próprias mãos. É muito amor pelo tema! O Cara merece os méritos, e ele tem um site legal pra quem quiser conhecer, saber os horários, ou doar uma grana pra dar uma força. http://www.museumedieval.com.br/
AH! Ele também faz o brasão da sua família em diversos materiais, caso você queira. Vale a pena conferir. Entrada R$ 20,00. Estudante paga meia.
Agora vamos direto ao ponto:
CHOCOLATE!
Gramado
é o berço de 50 mil marcas de chocolate. A maior parte com as fábricas lá mesmo
e que permitem a visitação. Claro que fomos a todas as que soubemos da
existência e fizemos um verdadeiro dossiê para vocês aqui no TRIPando em Casal.
Desenvolvemos
o selo “Controle de Qualidade de Delícias TRIPando”. Funciona assim galera,
analisamos três fatores que são: Sabor, Atendimento e Preço. Cada um desses
fatores leva uma avaliação que vai de 1 gotinha de água na boca a 5 gotinhas de
água na boca.
Para
a avaliação escolhemos um produto vendido em todas as lojas, que é a Rama de
Chocolate ao Leite, e que passa pelo mesmo processo de confecção. Pelo que a
gente conseguiu ver esse é o processo mais delicado e manual e menos agressivo
para o chocolate, pois o mesmo é resfriado naturalmente no mármore, como manda
a receita Suíça.
Dá uma conferida:
1ª
– Chocolate Caseiro Planalto
A
loja e a fábrica ficam exatamente no meio do caminho entre Gramado e Canela. A
loja não tem nada de mais, mas alguns chocolates estavam em promoção e fomos
atendidos dentro da educação habitual de Gramado.
Aparentemente
o forte deles são as trufas e as drágeas, sendo esses vendidos a peso e numa
variedade enorme. O sabor do chocolate nos surpreendeu e muito, pois a marca
não é das mais conhecidas de Gramado.
Quando
dissemos que queríamos conhecer a fábrica, uma das atendentes se prontificou a
nos fazer uma visita gratuita guiada. De um jeitão bem informal saímos da loja
e fomos a um platô no prédio anexo e vimos todo o processo de fabricação
através de grandes janelas, enquanto a atendente nos explicava o funcionamento.
A
loja também vende sorvetes artesanais, mas não chegamos a provar nenhum. Tava
frio. Quem sabe na próxima?
“Selo CQDT”
Nós
fomos na Loja/Fábrica, que fica na Av. das Hotênsias. Lá você pode visitar a
fábrica gratuitamente acompanhado por uma guia, vestida de duende, super
animada, a nossa guia era a Nina.
A
fábrica da Prawer foi toda adaptada para receber visitantes, ela fica atrás da
loja e toda colorida e decorada. Enquanto percorríamos o caminho Nina ia
contando sobre como funcionava cada setor da fábrica. Vimos chocolates sendo
abertos, bombons sendo embalados e máquinas trabalhando. Nina nos contou que o
cacau usado na Prawer vinha da Bahia, que é um lugar de referência nacional do
produto. O grande destaque da visita guiada foi a apresentação dos produtos
lançamentos. Entre eles o salame de chocolate ao leite, o salame de chocolate
temperado e o queijo de chocolate, os quais você podia provar na loja.
A
qualidade, de uma maneira geral, é boa, ainda que os preços não sejam tão
convidativos assim. Apesar do atendimento da Nina ter sido muito carinhoso e
receptivo, não podemos dizer o mesmo das atendentes da loja, que praticamente nem
olharam nas nossas caras. Algo incomum em Gramado.
“Selo CQDT”
3ª
– Canto Doce Chocolates
Av. das Hortênsias, 5200
A
Canto Doce te encanta pelo visual.
A
entrada da loja parece um verdadeiro parque de diversões, e conta, inclusive,
com uma área para crianças. O que ela tem de chamativa por fora ela tem de
simples por dentro. Decorações a parte, não vimos uma grande variedade de
chocolates, e o atendimento foi meio morno, pra não dizer apático. Não possui
visitação à fábrica, pois eles dizem que os chocolates são 100% artesanais.
Acabamos não nos animando para comprar muitas coisas, mas do que provamos não
notamos nada de mais.
“Selo CQDT”
4ª
– Chocoflores
Av. das Hortênsias, 1846
Assim
que entramos fomos atendidos por uma moça muito simpática, ela nos mostrou a
loja, que tem um climinha bem aconchegante e simples. Elas nos deu para provar
um dos melhores chocolates quentes da viagem. Nos ofereceu ainda uma provinha
das cachaças artesanais que eles vendem. Vale a pena provar a de canela. É
muito boa. A atendente nos levou ainda para um platô, nos fundos da loja, que
tem um visual sensacional, ela nos disse que eles estão com a intenção de abrir
um café ali. Se realmente acontecer, vale a pena ir até lá tomar um chocolate
quente ao entardecer com o seu amor. Dá uma sacada no visual.
O
chocolate era bem gostoso e eles tem algumas promoções na compra de barrinhas
em quantidade.
5ª – Florybal Chocolate Caseiro
Fomos
na Florybal da Av. das Hortensias, onde fica a loja temática. Ela é outra que
ganha pelo visual. A entrada é toda cheia de personagens e bonecos. O
atendimento é bem simpático, mas nada que se destaque muito. Eles possuem
alguns parques temáticos como de terror, de dinossauros (What?!), e ainda uma
pista de patinação no chocolate (Whaaaaaat?!) e você pode comprar o ingresso,
com direito a transfer, na própria loja. Quanto ao chocolate em si, vale dizer
que achamos que é o melhor custo benefício, pois o preço é muito bom e tem uma
puta variedade, e a qualidade não deixa a dever em nada para as outras grandes
marcas.
“Selo CQDT”
6ª
– Caracol Chocolates
Pra
gente pareceu a mais adequada para receber visitações do público. A fachada e a
decoração interna são muito fofinhas, a loja e grande e absurdamente organizada
e ainda conta com visitação à fabrica e um tour pela história do cacau. É
preciso deixar claro que a visitação e o tour são pagos, se vocês são um casal
com crianças, vale a pena, a molecada vai gostar.
O
tour passa pela linha de fabricação, depois emenda em uma área interativa,
aonde o cliente pode montar o seu chocolate personalizado (por um custo extra)
e em seguida passa por algumas salas que contam a história do chocolate, com
direito a cenas com animatronics, bustos de chocolate, uma fonte dos desejos,
um cacaueiro falante e uma estátua de quase 3 toneladas de um coelho feito de
chocolate maciço. Dá uma sacada nas fotos e confere o vídeo dos melhores
momentos:
O
final do tour dá direto para um café, uma área restrita para fotos
personalizadas (com roupas de época) e de volta a loja. Uma das melhores coisas
na Caracol é que foi onde vimos a maior variedade de chocolates. Ponto positivo
pro chocolate com pimenta malagueta, se você gosta de pimenta não pode perder.
Ponto negativo pro chocolate Fofura, um marshmallow coberto com chocolate,
sério, o marshmallow parece uma borracha.
O
atendimento é legal, e deram muitas provas, de chocolate ao leite, branco, com
pimenta malagueta e até uma trufa com rum.
“Selo CQDT”
7ª
– Lugano
Tentamos
ir na fábrica fazer a visitação guiada, mas infelizmente ela estava fechada.
Como não
conseguimos entrar na fábrica fomos direto pra as lojas, visitamos 3, uma na
Av. das Hortensias, e as outras duas no centro, sendo uma delas anexa ao parque
temático deles. O atendimento de todas elas foi meio frio e o preço é beeeem
salgado. Eles tem um parque temático chamado Mundo do Chocolate, que fica bem
no centro de Gramado, mas que você paga para entrar. Não fomos, mas pelo que
nos disseram é um parque com várias estátuas feitas de chocolate (coisa que já
tínhamos visto na Caracol). O que sobra da Lugano e que merece os créditos é a
qualidade do chocolate, que realmente é boa, e esta fonte das diliças.
“Selo CQDT”
Vale ressaltar
novamente que as notas de sabor foram dadas apenas em cima das ramas.
Evidentemente as lojas possuem outras variedades, algumas melhores outras
piores da mesma marca.
Ah, sim! E não deixem de entrar em absolutamente todas as lojas que vocês
puderem, todas as vezes que puderem porque o protocolo é dar provinhas de
chocolate para todos que entram. Vá tirar a sua casquinha, volte aqui e comente
o que achou!
A noitinha fomos a mais um fundue. Sim, porque Gramado e
fundue tem tudo a ver. Desta vez fomos no Peccatto. Vale a pena, a sequência de
fundue é bem servida e eles repõem quantas vezes você quiser. Atenção para duas
coisas:
Primeiro: assim que você senta a
mesa o garçom tras um couvert sem te perguntar, fica ligado e manda o cara
recolher, por que esse couvert é cobrado.
Segundo: não sei se demos azar
mas a música ao vivo era absolutamente torturante, o valor do couvert artístico
é obrigatório e nos sentimos roubados, pois o sujeito que estava cantando
conseguiu desafinar, errar a letra e perder o tempo de praticamente todas as
músicas que “cantou”.
De resto o atendimento foi legal
e o ambiente é bom, só ficou faltando ter mais exaustores.
Alimentados e felizes, mas com
os ouvidos doendo, voltamos ao hotel para nossa última noite em Gramado.
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